A minha experiência com o Arduino

Vou falar um pouco a minha experiência com o arduino..

Arduino UNO

A minha experiência com o arduino é um bocado limitada, mas deu para reparar em vários defeitos graves na construção:

  • Falta de alimentação
  • Soldas piores que as minhas
  • Desenho demasiado grande
  • Incompatibilidade com placas pré perfuradas

Agora explicando…

Falta de alimentação: O arduino tem por base um ATMEGA328 um MCU com várias saidas que permitem 40 mA, mas a fonte interna (seja por usb ou por fonte) mal suporta 100mA, fazendo as contas… Boa sorte a ligar por exemplo 8 LED’s.

Soldas: Assumindo que isto é feito por maquinas e com acabamentos profissionais, acho estranho encontrar soldas estaladas, soldas que geram maus contactos… mas isto resolve-se com um ferro e um bocado de paciência.

Desenho: Ainda me pergunto o motivo de ocupar este espaço, o ARDUINO PRO ou vários clones ocupam menos espaço e são mais práticos para pessoal sem experiência, um bom exemplo é o EDUINO (mais tarde falarei dele).

Placas pré perfuradas: sem torcer as réguas de pino alguém teve a sorte de ter um arduino tão mal soldado que desse para ligar directamente uma régua? Eu não! Detesto o formato dele, e tendo em conta que um programador de AVR’s custa menos de 10 euros venha a nós o EDUINO ou apenas o ATMEGA328 com ou sem cristal!


Resumindo:

Foi um puro desperdício de dinheiro, problemas com os próprios shields (feitos pelo mesmo fabricante), não é capaz de se alimentar sem gerar problemas (dos quais aquecimento).

Apenas o considero bom para quem nada mais alem de uns leds queira acender, pois se pretender desenvolver algo mais serio com ele vai ter muitos problemas.

Fiquei triste depois de o testar por estes motivos, mas considero uma boa aposta (usar apenas o MCU) para desenvolvimento de projectos.

A minha experiência com o Arduino

Um comentário em “A minha experiência com o Arduino

  1. Notóriamente este Arduino é muito avantajado em dimensões, mas não na alimentação. Tivemos um problema desses com duas “shields” de rede (Wiz e Enc28J60), em que cada consome pelo menos 180mA e o que se sucede é quebras intermitentes nos módulos de rede. É necessário então ter uma fonte de 5V externa e alimentar directamente a ATMEGA.

    Realmente quando se fez a “shield” do Liquiduino, teve de se arquear os pinos. O conceito está bom para fins didácticos, mas para um desenvolvimento mais avançado não se torna muito prático.

    Entretanto podem observar um projecto feito pela rival Microchip, que apesar de ser ainda algo embrionário, tem algumas mais valias para quem procura algo mais avançado:

    http://www.hackinglab.org/pinguino/index_pinguino.html

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